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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Olhar(es)
One of so many things
sábado, 10 de novembro de 2012
Pé-de-apoio
Oscar Wilde
terça-feira, 6 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Quotes
If
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Exclusão de partes
...
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Rédeas na mão
Quotes
2+/-1
Bagagem
Centí(metros)
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Amor com M
Era Sábado, quando soube que Setembro vinha sem fins, nem inícios. A noite não ia alta, quando a coragem quase se me toldou e os braços quase se me baixaram.
Por minutos, tive direito a deixar de acreditar naquilo que durante muitas manhãs me tirou da cama de olhos semicerrados, e que muitas, muitas vezes, me obrigou a recusar noitadas com amigos.
As primeiras horas de Sábado sabiam a uma corrida que julgava ter chegado ao fim, mas que na verdade, só quase chegou. Por largas horas senti que a prova de esforço desenfreado teria justamente terminado, e que era hora de percorrer um novo caminho, perdoando os 3 últimos anos pelo impasse e pelas paredes destruídas de tanta cabeçada.
Sábado passou, e hoje, Segunda, não tem apenas a má notícia presente; tem o vazio, a insatisfação e a dor que nunca foi embora.
Mas aguenta-se, aguenta-se sempre. Não só por aqueles que nos mostram incansavelmente o valor que julgamos ter adormecido quando a perda é maior que o ganho, mas por nós, por uma vontade e querer que existe como se não houvesse amanhã.
Do tempo que passou, ficou a lição de uma crescente humildade para felicitar todos aqueles que conseguiram - não importa quando - e uma palavra de conforto àqueles que tal como eu, ficaram nos quartos de final do campeonato.
Agora que penso, talvez a perda deste sonho, advenha do obrigatório desejo que não pedi no trincar de velas de aniversário, por isso, não me conformo nem me submeto - afinal, para o ano, se Deus quiser, há mais velas para trincar.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Everything that shouldn't be
Quotes
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Olhar-te
Antigamente, achava assustador existir alguém que soubesse tanto de mim quanto eu. Hoje, e talvez fruto de uma ideia amadurecida pelo tempo, penso que isso é uma herança em forma de mapa, que deixei com alguém para o caso de me perder - alguém que diz que a neta trabalha a boca ajustada aos ouvidos. E por isso, hoje não fui a neta, fui os ouvidos.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Nunca me digas adeus
O som dos outros carros ficou longe, deu lugar a tudo aquilo que te segredei e que em circunstância alguma, contaste sem ser aos teus botões.
Fazias permanentemente a coisa certa; e foi assim que cresci, no meio de um carácter que julgo não haver igual.
Herdei-te quase tudo. Os lenços de bolso, os teus relógios - uma paixão comum -, a carteira que nunca mandei fora, os papéis rasurados.
O sol continuava a fazer-se sentir e quando dei por mim, percebi porque é que não gosto de comprar sapatos. Eras tu que os compravas, com ou sem mim, eras tu quem sabia se me estavam apertados ou não - para mim um número acima ou abaixo parecia sempre bom.
Continuo parada neste semáforo e sem saber porquê, tudo me faz recordar os gestos, as palavras, os momentos, a voz. Talvez seja o destino numa tentativa de me lembrar a forma como estás presente em tudo o que sou - como se em algum dia da minha vida o fosse esquecer.
O semáforo ficou verde. Tenho que ir, mas tu vens comigo.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Quotes
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Aprender direito
Ensinaram-me que devia olhar para a guitarra como uma amiga, estabelecer com ela uma relação de criatividade e dar-lhe espaço para que falasse por mim, se a voz adormecesse. Disseram-me que a sua companhia me tornava poliglota, porque os acordes eram entendidos em todas as línguas.
Já era uma mulher quando aprendi que as palavras são como as notas de todas as pautas que li - têm um momento de reprodução - e tal como é necessário ter sensibilidade para dar música, poder de instinto para enquadrar a nota certa na melodia, é urgente aprender que falar a alguém requer sentido de oportunidade.
Ao longo dos anos, desenvolvi a precisão dos compassos com que deveria tocar cada nota, mas esqueci-me de acertar os tempos às palavras. Por isso, já disse amo-te mais tarde do que era suposto e já recuei certezas com medo que fossem só minhas.
Sabes, o bom das palavras é que obedecem ao ditado: antes tarde que nunca; e felizmente, ao contrário das aulas de guitarra, a vida dá lições que demoram uma vida inteira.
Quotes
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
A Crónica
Lembro a minha primeira grande despedida, há quase 4 anos. No aeroporto, entre família e amigos, aguentei com um nó na garganta as lágrimas alheias e percebi que a felicidade está directamente ligada ao amor destas pessoas que a vida fez o favor de colocar ao meu lado, pessoas que me amam e ao mesmo tempo compreendem que tenho de ir.
Desde então já vivi muitos reencontros e muitas despedidas, já chorei em aeroportos ao deixar quem não queria ver partir, já fui só abraços e alegria, e já vivi a solidão de chegar a sítios onde ninguém me espera. Enquanto eu transito, estas pessoas aguardam na repetição dos dias que a minha chegada os torne um bocadinho mais cheios.
A caminho, penso no conforto estrutural e inabalável do quotidiano, que a minha ausência não faz colapsar. Um sítio-amor a que posso voltar sempre, e onde sinto que nunca fui embora. Estou constantemente em dívida, de arma em riste contra a ausência, e ainda assim falho, porque não consigo melhor.
Chego pelo mesmo caminho de sempre, de que conheço todas as curvas e cruzamentos. Adivinho o sorriso e o abraço apertado, abraço por todos os abraços que ficaram por dar hoje, esta semana, este mês. Antecipo o cheiro a jantar, o ruído da televisão na sala, os desenhos da toalha na mesa. Sei de cor como será a minha chegada, de tantas vezes que a vivi. Sei-a tão bem que me parece sempre a mesma, uma eterna chegada a uns braços abertos.
A saudade, que só se tem em ausência, é ainda assim um saco que nunca se esvazia, mesmo quando estamos juntos todos os dias, porque são dias contados. Nunca poderei devolver a quem amo os dias que lhes retirei. Posso só tentar que os que partilhamos sejam grandes. Posso só ser mais amor, tentar ser menos falha, e pedir com a humildade da minha pequenez que a vida me permita dar-lhes muito mais."
sábado, 14 de julho de 2012
(A)caso
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Tic-tac
Há momentos em que a vida impõe os seus próprios ímpetos, segue sem pedir autorização e desembaraça-se; resolve-se sozinha.
Apanhar-lhe a boleia, não é conceder-lhe o livre-arbítrio; é calçar os chinelos e estar preparado para não recusar a ajuda do vento e o balançar da estrada.
Afinal, se o tempo voa, nós podemos voar com ele.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Será
Espero que seja isso que a denuncie, que se distinga como uma mulher extremamente feliz e realizada, e que todo o seu percurso seja a prova de que é realmente possível amar-se tanto um trabalho, que não se trabalha um único dia pelo resto da vida.
sábado, 7 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
You listen?
Números
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O melhor de mim são vocês
À Diana e ao Pedro por saírem a qualquer hora da madrugada para não me deixarem sozinha;
Ao Diogo, pelas horas ininterruptas em que largou tudo e me ouviu, sem nunca me mandar calar;
À Juliana, pela paciência interminável para toda a frustração;
À Ana, por apostar no meu sonho como se fosse o seu e por nunca se esquecer de me acordar;
Ao Gonçalo e ao Miguel por tentarem responder-me a perguntas que não têm resposta, vez atrás de vez;
Ao Fábio, pela perseverança que sempre me tentou incutir;
Ao João, por não discutir qualquer que fosse a minha escolha;
Ao Pedro, pela lucidez que tentou que mantivesse;
Ao Guilherme, por me ouvir o choro sem dizer "calma";
À Rita e ao Pedro por me escutarem trémula e de sílabas trocadas;
À Inês, pela coragem que não deixou que me faltasse;
À Margarida, por manter a serenidade por mim;
A todos os outros que aqui não constam, mas que têm igual importância,
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Fácil de entender
sexta-feira, 1 de junho de 2012
F
Não tenho também como explicar o quanto gosto de ti, nem tenho em minha posse o porquê da tranquilidade que se instala quando me fechas num abraço. Sei apenas que quando estás por perto, tudo se alinha para me rasgar o sorriso e não há nada que lhe apague o brilho - não o permites.
De ti, abrigo toda a disponibilidade que me dedicaste e continuas a dedicar, guardo horas que o relógio não marca, grandes doses de respeito, sinceridade e carinho.
Sabia desde início que seria incapaz de concluir o que quer que fosse que rabiscasse a teu respeito, mas ainda bem que assim o é; porque da mesma forma que não consegui falar de ti com um início preciso, acabo sem te dar um fim.
No fundo é simples: a única coisa que tens de fazer é estar aqui - e tu estás, disso, não tenho a menor dúvida.
terça-feira, 29 de maio de 2012
"She is"
"There's no me without you", um grande obrigada
domingo, 27 de maio de 2012
Messy
segunda-feira, 14 de maio de 2012
"É que hoje acordei e lembrei-me"
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Olhar toldado
São também os que não resistem a manipulações, ao estratégico "encostar de parede" e que, por isso, entregam a vontade própria a não-sabem-quem.
Fracos são aqueles que falam de boca fechada, porque lhes tomam as palavras.
Alguns, tornam-se logo em não-sei-o-quê, quando acreditam nos ludíbrios que lhes vendem e, se lhes é oferecida a verdade, perdem particulares sentidos: não ficam surdos, mas não querem ouvir; e não deixam de ver, apenas não abrem os olhos.
Ainda não percebi quem é mais digno de pena; se aquele que ajuda alguém a perder-se ou aquele que se deixa perder.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Quotes
domingo, 6 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
África Nossa
Sabes o que faz um voluntário?
Dá sem querer receber.
E sabes como dá?
Alimentando-lhes a vida, mas sobretudo os sonhos.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
I give, you take
Quem já errou dezenas de transportes de peso e voltou a errar na tentativa seguinte, na outra e na outra.
Entende-lo quem já sentiu o movimento leve; quem já contou com o próprio corpo uma história que não era sua.
Da dança ficam as extensões, o lifting, o pliè, a postura, a técnica, mas ficam também as mazelas que poucos viram e o eco na sala espelhada durante a queda, que o chão nunca facilitou.
É a queda que faz um bailarino.
Dançar requer - como tudo - dedicação, uma coreografia aperfeiçoada durante horas e uma exaustiva harmonização do corpo com a mente.
Falar é mais simples que dançar. Quando as palavras não mais são que silêncios, a atenção foca-se no gesto, e esse, ele, tem um tempo exacto - um segundo depois torna-se tarde demais.
Depois de tudo, o corpo só nos pede uma coisa - para dançar.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Desfasamentos
sábado, 21 de abril de 2012
Alta definição
Mais do que a capacidade de domínio de técnicas de comunicação interpessoal, Daniel Oliveira possui a particularidade de não procurar demais, para descobrir Pessoas, e é isto que faz do seu trabalho, um trabalho diferente.
Tenho assistido ainda, a silêncios genuínos que soube dar em tempo exacto e ao respeito que sempre demonstrou ter a cada resposta demorada. Entrevista a entrevista, fica mais claro percepcionar que ninguém é intocável.
Na verdade, todos sabemos conversar com alguém, mas nem todos temos o dom de saber como o fazer.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Coração por coração
segunda-feira, 16 de abril de 2012
B
Vais perceber o quanto de amor há numa gargalhada perante as tuas birras ou nos tantos piscar de olhos, quando acabas de jogar numa divisão acima da que a que estás.
Um dia vou querer explicar-te o que é amor - um outro tipo de amor - no dia em que achar, que para mim, vale a pena falar-te dele.