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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Desfasamentos

"Nós temos alturas em que todo o amor que recebemos não nos chega e não nos é suficiente(...). Muitas vezes não somos capazes de reconhecer isso. Sabes, às vezes temos uma atitude de revolta perante a vida, que nem nos permite olhar para as coisas e reconhecer a quantidade de amor que está posta em nós naquele momento. (...) Não tem só a ver com a quantidade de amor que recebemos, mas com a qualidade da nossa recepção e o sermos capazes de sentir gratidão por isso, porque muitas vezes nos esquecemos, muitas vezes as pessoas estão a gostar de nós, estão-nos a apoiar, estão-nos a reconhecer o trabalho, o amor e a entrega e nós estamos tão presos num outro problema qualquer, que isso não nos chega, não nos satisfaz e achamos que é pouco - e às vezes não é pouco."
Dalila Carmo, in Alta Definição

6 comentários:

  1. Concordo.
    Então só há uma solução, a radical: libertarmo-nos do que nos prende para podermos ser amados como merecemos e aprender a amar como nunca amámos.

    Mr.Impossible

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  2. Não entendo o porquê da insistência numa demoção de algo que o leitor não sabe, ou associa a coisas que pensa saber. Relembro que a escrita é muito subjectiva e torna-se repetitivo o facto de incessantemente dar a entender que me dirijo a alguém, quando na verdade, apenas tem acesso ao que escrevo e não à minha vida.
    Pedia-lhe também para assinar os comentários com o nome verdadeiro, não vejo o que possa ter a esconder para não o fazer.
    De qualquer das formas, obrigada por seguir o blog.

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  3. Demoção? Não percebi. Seria dedução?

    Engraçado... por acaso agora não o estava a fazer, juro, lá está, a escrita é muito subjectiva, como diz e muito bem! ;)

    Estava a pegar nas palavras da Dalila Carmo que diz a certa altura "...e nós estamos tão presos num outro problema qualquer..." Concordando com a Dalila (que não faço a mínima ideia de quem seja) fiz o comentário que fiz, não estava a pensar em si.

    O meu nome verdadeiro? É este, Impossible. Porque as pessoas me pedem coisas impossíveis como agora mesmo fez.

    É impossível para mim colocar o nome verdadeiro num blogue que é anónimo e deixa comentar como anónimo. Não faz sentido.

    Mas obrigado pela simpatia e hospitalidade. No entanto tenho de seguir para outros blogues, há concerteza alguns muito interessantes a descobrir, no mar da mediocridade! Vou zarpar!

    It's impossible to stay! Adeus!

    Mr.Impossible

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    1. Famous last words? No, it's Errata: é "com certeza" e não "concerteza", claro.

      Mr.Impossible

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  4. Adorei esta entrevista. E conheci hoje o seu/teu blog. Gostei muito, parabéns. :)

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