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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

terça-feira, 1 de junho de 2010

tenho fome da extensão do tempo.

Guarda contigo esse sorriso rasgado, sabes que nada sobre ele se diz.
Uma criança não oculta sentidos, não perde dias - se quiser falar, nunca cala; se quiser chorar, não ri.

É isso, hoje pelo menos, a criança dita, e o homem escreve.


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