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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedaços não-sei-de-quê.

- Posso abraçar-te?
- Eu sou de vidro.
- Eu abraço-te com jeitinho.
- Tenho medo.
- Medo?
- De me estilhaçar nos teus braços.
- Se esse é o teu único fim, ao menos que seja comigo.

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