Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Quando te fores embora, não faças barulho.
Se fosse só ela a mandar, faria com que a cor de ouro estivesse permanentemente sobre o azul, que todo o côncavo tivesse o seu convexo, que não acontecesse nenhuma despedida sem chegada, que a palavra, o gesto e o olhar se comportassem como gémeos inseparáveis, isto é, que em todas as circunstâncias dissessem o mesmo.
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