Viajar é ver coisas distintas, diferentes povos que falam outra língua, que se comportam de modo desigual do nosso. Todos albergam a curiosidade de ir mais além. De ir à descoberta. De ir trilhar outras paragens. Mas para ver não basta apenas olhar. Olhar é não ver, é não distinguir uma coisa da outra. É visitar outras paisagens, olhar e não decifrar a importância do que se lhes aparece à frente. Se se fica apenas pelo que se olha, então, na verdade, não se vê. Perde-se o essencial. Viajar é respirar um ar diferente. É saber expandir horizontes. O fundamental é colocar todos os sentidos a funcionar em pleno, para que o sair de onde vivemos não seja apenas uma mera distanciação.
Pior que não terminar uma viagem, é nunca partir.
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