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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Olhar para ti, é olhar para mim, de igual para igual.

Hoje quando acordei, olhei para o lado em busca de ti, mas não havia nada senão uma sombra, somente os contornos de um desejo, um sonho.
Levanto-me para mais um dia.
Não há nada de novo, não.

No espelho vejo um reflexo de qualquer coisa, serei eu? Não me reconheço nesses olhos perdidos de alguém, nessas mãos sem tacto que me vasculham em busca do que se perdeu.
A água percorre-me o corpo, o frio arrepia-me e a tua voz vem de longe lembrar-me que o passado existe e o importante não é esquecê-lo, mas viver apesar dele.

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