& - Depende do tempo que as separa e da tua habilidade para afastar a cara.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
I give, you take
Entende a linguagem corporal, quem outrora dançou.
Quem já errou dezenas de transportes de peso e voltou a errar na tentativa seguinte, na outra e na outra.
Entende-lo quem já sentiu o movimento leve; quem já contou com o próprio corpo uma história que não era sua.
Da dança ficam as extensões, o lifting, o pliè, a postura, a técnica, mas ficam também as mazelas que poucos viram e o eco na sala espelhada durante a queda, que o chão nunca facilitou.
É a queda que faz um bailarino.
Dançar requer - como tudo - dedicação, uma coreografia aperfeiçoada durante horas e uma exaustiva harmonização do corpo com a mente.
Falar é mais simples que dançar. Quando as palavras não mais são que silêncios, a atenção foca-se no gesto, e esse, ele, tem um tempo exacto - um segundo depois torna-se tarde demais.
Depois de tudo, o corpo só nos pede uma coisa - para dançar.
Quem já errou dezenas de transportes de peso e voltou a errar na tentativa seguinte, na outra e na outra.
Entende-lo quem já sentiu o movimento leve; quem já contou com o próprio corpo uma história que não era sua.
Da dança ficam as extensões, o lifting, o pliè, a postura, a técnica, mas ficam também as mazelas que poucos viram e o eco na sala espelhada durante a queda, que o chão nunca facilitou.
É a queda que faz um bailarino.
Dançar requer - como tudo - dedicação, uma coreografia aperfeiçoada durante horas e uma exaustiva harmonização do corpo com a mente.
Falar é mais simples que dançar. Quando as palavras não mais são que silêncios, a atenção foca-se no gesto, e esse, ele, tem um tempo exacto - um segundo depois torna-se tarde demais.
Depois de tudo, o corpo só nos pede uma coisa - para dançar.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Desfasamentos
"Nós temos alturas em que todo o amor que recebemos não nos chega e não nos é suficiente(...). Muitas vezes não somos capazes de reconhecer isso. Sabes, às vezes temos uma atitude de revolta perante a vida, que nem nos permite olhar para as coisas e reconhecer a quantidade de amor que está posta em nós naquele momento. (...) Não tem só a ver com a quantidade de amor que recebemos, mas com a qualidade da nossa recepção e o sermos capazes de sentir gratidão por isso, porque muitas vezes nos esquecemos, muitas vezes as pessoas estão a gostar de nós, estão-nos a apoiar, estão-nos a reconhecer o trabalho, o amor e a entrega e nós estamos tão presos num outro problema qualquer, que isso não nos chega, não nos satisfaz e achamos que é pouco - e às vezes não é pouco."
Dalila Carmo, in Alta Definição
sábado, 21 de abril de 2012
Alta definição

É de facto notável, a naturalidade com que este jovem conduz uma entrevista e a forma como tão eficaz e profissionalmente testa os limites da verbalização de um mundo interior, que nem sempre o entrevistado está disposto a revelar - chamaria a isto, um abrir de portas fechadas.
Mais do que a capacidade de domínio de técnicas de comunicação interpessoal, Daniel Oliveira possui a particularidade de não procurar demais, para descobrir Pessoas, e é isto que faz do seu trabalho, um trabalho diferente.
Tenho assistido ainda, a silêncios genuínos que soube dar em tempo exacto e ao respeito que sempre demonstrou ter a cada resposta demorada. Entrevista a entrevista, fica mais claro percepcionar que ninguém é intocável.
Na verdade, todos sabemos conversar com alguém, mas nem todos temos o dom de saber como o fazer.
Mais do que a capacidade de domínio de técnicas de comunicação interpessoal, Daniel Oliveira possui a particularidade de não procurar demais, para descobrir Pessoas, e é isto que faz do seu trabalho, um trabalho diferente.
Tenho assistido ainda, a silêncios genuínos que soube dar em tempo exacto e ao respeito que sempre demonstrou ter a cada resposta demorada. Entrevista a entrevista, fica mais claro percepcionar que ninguém é intocável.
Na verdade, todos sabemos conversar com alguém, mas nem todos temos o dom de saber como o fazer.
Parabéns.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Coração por coração
Não sei quais são os ingredientes, mas só gosto de provar boas receitas de Amor-Ódio.
“I hadn't realized how much I'd been needing to meet someone I might be able to say everything to.”
segunda-feira, 16 de abril de 2012
B
O facto de seres demasiado pequena, fez com que sempre te resgatasse das palavras que para ti tenho guardadas.
Um dia vais perceber o quanto de amor há nos joelhos esfolados que te sarei, no colo que tiveste quando desalmadamente choravas.
Vais perceber o quanto de amor há numa gargalhada perante as tuas birras ou nos tantos piscar de olhos, quando acabas de jogar numa divisão acima da que a que estás.
Um dia vou querer explicar-te o que é amor - um outro tipo de amor - no dia em que achar, que para mim, vale a pena falar-te dele.
Vais perceber o quanto de amor há numa gargalhada perante as tuas birras ou nos tantos piscar de olhos, quando acabas de jogar numa divisão acima da que a que estás.
Um dia vou querer explicar-te o que é amor - um outro tipo de amor - no dia em que achar, que para mim, vale a pena falar-te dele.
Detalhes
"Ninguém escolhe a última fila em vão. Nem sempre um rapaz a escolhe por ser o malandro, a última fila é aquela de onde se vê todos os outros sem se ser visto - é a fila do escritor."
Juan Mayorga, in Artistas Unidos Revista
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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