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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

domingo, 16 de janeiro de 2011

" Eu sou dji ninguém, eu sou dji todo o mundo e todo o mundo é meu também. "


Faz rastos no chão, indo e vindo numa busca por qualquer saída.
Ela gosta de fazer rastos, enquanto samba - daquele jeito engraçado que a música a puxa para dentro da roda; o corpo rodopia enquanto a alma arrepia e a risada de tão solta, é larga.
Larga a vida dela em forma de mar.
Azul do céu.
Abraça um céu dia e noite.
É solar-luar-estelar.
Leva um girassol para o mundo e preserva uma lucidez extraviada pelo tempo.
Gosta do que sorri e olha para o céu quando conta coisas que não quer saber.
Chama de vida tudo o que não se limita.
Voa atrás do feio fazendo samba pra deixá-lo bonito.
Isto tudo ela aprendeu com o defeito.
Só ela escuta uma música que a faz rodopiar de um jeito que é o que o coração pede.
Isto é o que ela chama de vida, apesar de dizer - o não saber.

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