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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

What love is

Os amores estão cheios de condições.
Certificam-se que o que veio tem mais do que se quer, do que se foge. E se trouxer verdade, fica. Vai ficando. 
O amor fica sempre mais um pouco.
Somos todos de amores diferentes, porque o amor é outra coisa aqui e ali.
Acredito no amor que lida com o pior do outro e que mesmo assim acolhe. Que expande o bom e melhora o mau.
Não o acredito noutra forma.
Não acredito naquele que paga à verdade com a mentira, que não explode porque está demasiado preocupado em conter-se. 
Acho que o amor se faz quando consome, quando balança a paz que aborreceria se houvesse todos os dias.
Gosto de um amor perturbador, mas que também acalme e sossegue. Que deixe respirar. Que esteja disponível para ser leal. Que se queira intenso.
Não acredito no que não cobra, que finge dar sem se importar receber, que não exige muito.
Mas acredito no amor porque um dia já me cruzei com ele. 
E não precisa de complementos. É o que é, e chega.

1 comentário:

  1. Blog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns, também agradeço por partilhar o seu saber, se desejar visitar o Peregrino E Servo, ficarei também radiante e se desejar seguir faça-o de maneira que possa encontrar o seu blog, porque irei seguir também o seu blog.
    Deixo os meus cumprimentos, e muita paz.
    Sou António Batalha.

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