Eu sabia que havia um lado assim na Realidade: leve, breve, suave, feminino. Eu sabia que nem tudo é negro. Eu sabia que esse lado existia. Não sabia era onde estava.
Parabéns pelo seu blog. Só é pena ser anónimo. Mas tenho a certeza de que é uma mulher que o escreve. Melhor dizendo, uma Mulher.
Quanto ao desenlace... por vezes demora tempo, há nós muito difíceis e outras vezes somos nós que somos difíceis. Mas com paciência, ousadia, amor ao Futuro e muito jeitinho, consegue-se sempre.
Agradeço antes de mais, o feedback positivo do comentário aqui deixado. Embora não revele qualquer tipo de identificação, assumi desde sempre este lugar, inteiramente meu. De facto, sou uma mulher a tentar ser A Mulher.
Na maior parte das vezes, os desenlaces têm um difícil desenrolar e nem sempre os nós se desatam. Talvez seja este o caso em que depois do nó, fiquem as pontas soltas - quem sabe; um dia.
Sim, quem sabe... Mas permita-me que a cite, reformulando as suas belas palavras: talvez o tempo saiba a resposta e a hora certa para a queda das máscaras. E para as pontas ficarem soltas. Pode ser que essas pontas soltas sirvam para o Homem puxar a Mulher para si e a abraçar.
Não posso adiar o amor para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob montanhas cinzentas e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
António Ramos Rosa in "Viagem Através de uma Nebulosa"
Sim, há. Também ainda não descobri porquê. Mas sei que vou descobrir quando der um desses abraços. Ou talvez não descubra o porquê e, em vez disso, sinta o "para quê". Por vezes o porquê revela-se no "para quê". Quando as pontas se desenlaçarem e ficarem soltas, direi à "abraçada": "Não perguntes porquê, abraça-me, abraça-me de corpo e alma."
Reza a lenda que esses são abraços únicos, demoram anos a preparar e valem uma vida.
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ResponderEliminarEu sabia que havia um lado assim na Realidade: leve, breve, suave, feminino.
ResponderEliminarEu sabia que nem tudo é negro.
Eu sabia que esse lado existia.
Não sabia era onde estava.
Parabéns pelo seu blog. Só é pena ser anónimo. Mas tenho a certeza de que é uma mulher que o escreve.
Melhor dizendo, uma Mulher.
Quanto ao desenlace... por vezes demora tempo, há nós muito difíceis e outras vezes somos nós que somos difíceis. Mas com paciência, ousadia, amor ao Futuro e muito jeitinho, consegue-se sempre.
José Pina
Agradeço antes de mais, o feedback positivo do comentário aqui deixado.
ResponderEliminarEmbora não revele qualquer tipo de identificação, assumi desde sempre este lugar, inteiramente meu.
De facto, sou uma mulher a tentar ser A Mulher.
Na maior parte das vezes, os desenlaces têm um difícil desenrolar e nem sempre os nós se desatam. Talvez seja este o caso em que depois do nó, fiquem as pontas soltas - quem sabe; um dia.
Sim, quem sabe...
ResponderEliminarMas permita-me que a cite, reformulando as suas belas palavras:
talvez o tempo saiba a resposta e a hora certa para a queda das máscaras. E para as pontas ficarem soltas.
Pode ser que essas pontas soltas sirvam para o Homem puxar a Mulher para si e a abraçar.
José Pina
Por vezes os desenlaces são abraços inadiáveis.
ResponderEliminarNÃO POSSO ADIAR O AMOR
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
António Ramos Rosa
in "Viagem Através de uma Nebulosa"
José Pina
Há abraços que deixam de ter o nosso tamanho. Porquê, ainda não descobri.
ResponderEliminarSim, há.
ResponderEliminarTambém ainda não descobri porquê.
Mas sei que vou descobrir quando der um desses abraços.
Ou talvez não descubra o porquê e, em vez disso, sinta o "para quê".
Por vezes o porquê revela-se no "para quê".
Quando as pontas se desenlaçarem e ficarem soltas, direi à "abraçada":
"Não perguntes porquê, abraça-me, abraça-me de corpo e alma."
Reza a lenda que esses são abraços únicos, demoram anos a preparar e valem uma vida.
José Pina