Sorte, é descobrir o que é essencial antes de se perder.
.
domingo, 29 de maio de 2011
Talks
& - Às vezes não compreendo porque é que amortizas as tuas deduções.
M - É uma forma de ser justa.
& - Tu sempre foste justa.
M - Nem sempre.
& - Mas desfazes-te do que avalias porquê?
M - Não quero ter acesso a coisas que não me são contadas por vontade própria.
& - Isso é uma invasão.
M - Precisamente.
& - Nunca chego a compreender-te.
M - É natural.
& - Não, é frustrante. Nunca te explicas até ao fim.
M - É uma forma de ser justa.
& - Tu sempre foste justa.
M - Nem sempre.
& - Mas desfazes-te do que avalias porquê?
M - Não quero ter acesso a coisas que não me são contadas por vontade própria.
& - Isso é uma invasão.
M - Precisamente.
& - Nunca chego a compreender-te.
M - É natural.
& - Não, é frustrante. Nunca te explicas até ao fim.
Sunday morning
Aquelas de segundo sim, segundo não.
Não gosto de moldes de afinidades, não quero que tenham uma forma precisa. Cada um tem de ser cada vez mais peculiar que outro, sempre.
E no meio do mundo, depreendo que sou um suspiro de alguém que se esqueceu dos domingos de manhã.
Na verdade não.
Nunca sou de ninguém.
Às vezes nem de mim mesma.
Aprendi que é preciso darmo-nos essa liberdade.
Não gosto de moldes de afinidades, não quero que tenham uma forma precisa. Cada um tem de ser cada vez mais peculiar que outro, sempre.
E no meio do mundo, depreendo que sou um suspiro de alguém que se esqueceu dos domingos de manhã.
Na verdade não.
Nunca sou de ninguém.
Às vezes nem de mim mesma.
Aprendi que é preciso darmo-nos essa liberdade.
terça-feira, 17 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Aplausos
domingo, 1 de maio de 2011
Above it all
Se precisar, eu corto. Corto de uma só vez. E corto pela raiz.
Exacto.
Desfaço-me do que faz mal.
Não. Não é por medo - embora quem não o tenha?
É pelo amor próprio. Esse que amadurece. Tarefa difícil.
Corto porque não me conheço que não inteira.
Não me sei dessa forma.
Por isso escolho as pessoas que alimento.
Gosto daquelas que sabem até onde podem ir, daquelas que conseguem ficar imóveis sempre que em mim há um STOP.
Sabem que se sujeitam a um dia de mim nada mais saber, se os pés caírem em vão.
Achar que estou ininterruptamente aqui é um erro. Enorme até.
Porque para estar sempre, aqui ou ali, teria de me esquecer, de me deixar ir.
A isso dou mais um não.
Para além de nós, poucas pessoas realmente merecem a pena.
É, eu sei.
Conclusão feia essa. Crua. Dura.
Exacto.
Desfaço-me do que faz mal.
Não. Não é por medo - embora quem não o tenha?
É pelo amor próprio. Esse que amadurece. Tarefa difícil.
Corto porque não me conheço que não inteira.
Não me sei dessa forma.
Por isso escolho as pessoas que alimento.
Gosto daquelas que sabem até onde podem ir, daquelas que conseguem ficar imóveis sempre que em mim há um STOP.
Sabem que se sujeitam a um dia de mim nada mais saber, se os pés caírem em vão.
Achar que estou ininterruptamente aqui é um erro. Enorme até.
Porque para estar sempre, aqui ou ali, teria de me esquecer, de me deixar ir.
A isso dou mais um não.
Para além de nós, poucas pessoas realmente merecem a pena.
É, eu sei.
Conclusão feia essa. Crua. Dura.
Compacta
Apenas estou. Estou assim sem estar, mesmo estando.
Psicologicamente elástica, ajustável.
E estou assim. Nem doce nem azeda.
Sempre não estando.
Não prometo ser só por hoje.
Não prometo que passe.
Mas estou assim.
Hoje.
Psicologicamente elástica, ajustável.
E estou assim. Nem doce nem azeda.
Sempre não estando.
Não prometo ser só por hoje.
Não prometo que passe.
Mas estou assim.
Hoje.
Subscrever:
Mensagens (Atom)