Prefiro escrever na praia, é lá que consigo expor-me brutalmente; é onde consigo misturar de uma forma mais eficaz o que me rodeia e até mesmo temperar a realidade pelo excesso de sal do sítio.
Lá sou como uma espécie de esponja; absorvo, ouço e fotografo tudo - disponho de uma forma rara de querer sentir de qualquer maneira ou jeito.
Ali, as páginas enrolam-se nas pontas e sentem no papel o que a minha pele vai descobrindo, mas mais que isso, espelham nas decalcas letras as emoções que os 5 sentidos agarram.
É disto apenas que quero que a minha escrita se nutra; que se segure a si própria instintivamente, dependurada em mim de uma forma inevitável.
Lá sou como uma espécie de esponja; absorvo, ouço e fotografo tudo - disponho de uma forma rara de querer sentir de qualquer maneira ou jeito.
Ali, as páginas enrolam-se nas pontas e sentem no papel o que a minha pele vai descobrindo, mas mais que isso, espelham nas decalcas letras as emoções que os 5 sentidos agarram.
É disto apenas que quero que a minha escrita se nutra; que se segure a si própria instintivamente, dependurada em mim de uma forma inevitável.
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