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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

sábado, 23 de abril de 2011

Asleep

Quando não sabes, nem sonhas, eu olho-te profundamente.
Rente à pele, bem perto.
Conto cada tua inspiração e reparo que não muitas vezes ficas ofegante.
Não sei o que te inquieta, mas deixo-me ficar; sei que autonomamente repões essa serenidade a que me habituas.
Gosto de ver a tua forma passional de dormir ... Até que o sono leve te desperta.
Até lá, continuo a olhar-te, sem saberes.
Boa noite.

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