Quando não sabes, nem sonhas, eu olho-te profundamente.
Rente à pele, bem perto.
Conto cada tua inspiração e reparo que não muitas vezes ficas ofegante.
Não sei o que te inquieta, mas deixo-me ficar; sei que autonomamente repões essa serenidade a que me habituas.
Gosto de ver a tua forma passional de dormir ... Até que o sono leve te desperta.
Até lá, continuo a olhar-te, sem saberes.
Boa noite.