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Os olhares falam as palavras que a boca não pronuncia, talvez esse seja afinal o nosso sentido mais apurado.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Par.

Se eu percebesse a tua língua e entendesse a tua filosofia de vida, faria de ti um bom livro - dos ilustrados, onde tentaria ler-te como uma imagem e ter-te-ia, chapado comigo, numa figura simples.
Se eu percebesse por que idioma se regem os teus gestos, faria de ti um exemplo firme, misterioso.
Eu faria.

Mas, felizmente, as histórias não se escrevem de ses, e tu, por sorte minha, não podes mostrar-te numa só fotografia.

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