Se eu percebesse a tua língua e entendesse a tua filosofia de vida, faria de ti um bom livro - dos ilustrados, onde tentaria ler-te como uma imagem e ter-te-ia, chapado comigo, numa figura simples.
Se eu percebesse por que idioma se regem os teus gestos, faria de ti um exemplo firme, misterioso.
Eu faria.
Se eu percebesse por que idioma se regem os teus gestos, faria de ti um exemplo firme, misterioso.
Eu faria.
Mas, felizmente, as histórias não se escrevem de ses, e tu, por sorte minha, não podes mostrar-te numa só fotografia.
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