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domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Atira-te a esse Mar.
(Sei que percebes o que te estou a dizer.)
Os melhores sorrisos são assim; não confundem o percurso até aos lábios, daquele que termina nos olhos.
Mas tu ris dessas duas formas, sabes?
É uma confusão consciente, madura.
Sei que voltaste ao teu espiríto livre, aquele em que bem te conheces quando te prendem sem tocar. E és feliz assim. Eu sei.
Consegues agora, distinguir o que vês no presente de uma imagem gravada na memória. Já não sentes o passado como se fosse a tua única realidade e no nosso dicionário isso significa que alguém usou "aquele" tom de voz para chegar a ti.
Por isso, quero que sintas muito com a ponta dos dedos o toque. Explora tudo com as mãos, esse singular sentido que nos permite deixar uma marca inconfundível.
Dá-lhe a mão no escuro. Não tires férias desse sentimento.
E espero que sejas como um vaivém, que tragas boas notícias sempre que voltas.
Mas volta sempre - que estarei aqui para te dar colo, venhas tu cheia de sonhos ou não.
Os melhores sorrisos são assim; não confundem o percurso até aos lábios, daquele que termina nos olhos.
Mas tu ris dessas duas formas, sabes?
É uma confusão consciente, madura.
Sei que voltaste ao teu espiríto livre, aquele em que bem te conheces quando te prendem sem tocar. E és feliz assim. Eu sei.
Consegues agora, distinguir o que vês no presente de uma imagem gravada na memória. Já não sentes o passado como se fosse a tua única realidade e no nosso dicionário isso significa que alguém usou "aquele" tom de voz para chegar a ti.
Por isso, quero que sintas muito com a ponta dos dedos o toque. Explora tudo com as mãos, esse singular sentido que nos permite deixar uma marca inconfundível.
Dá-lhe a mão no escuro. Não tires férias desse sentimento.
E espero que sejas como um vaivém, que tragas boas notícias sempre que voltas.
Mas volta sempre - que estarei aqui para te dar colo, venhas tu cheia de sonhos ou não.
Enches qualquer lugar.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Prioridades
Chega uma altura na vida em que te podes dar ao luxo de escolher quem queres e quem não queres. Podes decidir excluir quem faz barulho e preservar quem te conhece o coração e o cuida como seu. Deixas de lado os que nada te dizem (e isso não significa que não valham a pena para outros mundos) e focas-te nos que falam línguas diferentes da tua e, pela infinita sabedoria, te motivam a crescer. Não interessa quantos dedos das mãos incluis na contagem. Pouco importa. É a altura em que tens necessidade de separar o trigo do joio - e é aí que a tua integridade é testada e a tua maturidade posta à prova.
Adaptado
Presentes de seda
Viagens
Julgo que a gula sempre foi o teu maior pecado. Olhavas para mim com mais olhos que barriga, como quem ladra mas não morde. Apenas te enganaste. Achaste-me areia suficiente para a tua camioneta, quando mal sabias tu, que eu era logo duas ou três toneladas de uma só vez. Foste demasiado ambicioso. Cheguei a acreditar que talvez conseguisses superar as minhas expectativas, que irias gostar tal como sou, com toda a bagagem que tenho escondida. Mas não. Furaste um pneu logo na primeira curva, e não puxaste espírito para concertar o problema. Não lutaste. Foste-te apressado embora, como eu também acreditei que o fizesses - mas talvez não tão cedo.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Beats.
Ela não te vai dizer que sentiu a tua falta. Não vai chegar e abraçar-te à frente de todos os teus amigos, ela vai esperar que, no meio dessas conversas em grupo, tu apenas passes o braço pelo ombro dela. Na hora da despedida, dá-lhe um beijo na testa, sê o último a largar o abraço. Enquanto ninguém estiver a ver, pega-lhe na mão. Olha bem dentro dos olhos dela, mas não a intimides. Provavelmente, ela vai dizer que nunca conheceu ninguém tão chato quanto tu, e depois disso, sorrirá. Se ela fizer isso, Parabéns.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Par.
Se eu percebesse a tua língua e entendesse a tua filosofia de vida, faria de ti um bom livro - dos ilustrados, onde tentaria ler-te como uma imagem e ter-te-ia, chapado comigo, numa figura simples.
Se eu percebesse por que idioma se regem os teus gestos, faria de ti um exemplo firme, misterioso.
Eu faria.
Se eu percebesse por que idioma se regem os teus gestos, faria de ti um exemplo firme, misterioso.
Eu faria.
Mas, felizmente, as histórias não se escrevem de ses, e tu, por sorte minha, não podes mostrar-te numa só fotografia.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Atrevimentos.
Quando se olha assim, tudo fica a meio.
Acredito que há coisas que vão além da terra, do céu, do mar.
E porque acredito, gosto de ouvir essas coisas, de as ver, e de as ir buscar não sei onde e sem compreender, de todo, porquê.
Talvez seja esse o problema. Estranho é que não escolhi. Não consigo precisar o momento em que não escolhi. Nem isso, nem qualquer outra coisa, nem nada. Foram-me arrastando. Não houve aquele momento em que se pode decidir se se vai em frente, se se volta atrás, se se vira à esquerda ou à direita. Se houve, não me lembro. Tenho a impressão de que a vida, as coisas me foram levando. Levando em frente, levando embora, levando de qualquer jeito. Sem se importarem se eu não queria mais ir. Mas agora olho à volta e tenho certeza de que gostaria mesmo de estar aqui. O problema é que essa coisa talvez dependa de outra.
- Toca nela com cuidado.
- Na coisa ou nas pessoas?
- Nas duas.
Acredito que há coisas que vão além da terra, do céu, do mar.
E porque acredito, gosto de ouvir essas coisas, de as ver, e de as ir buscar não sei onde e sem compreender, de todo, porquê.
Talvez seja esse o problema. Estranho é que não escolhi. Não consigo precisar o momento em que não escolhi. Nem isso, nem qualquer outra coisa, nem nada. Foram-me arrastando. Não houve aquele momento em que se pode decidir se se vai em frente, se se volta atrás, se se vira à esquerda ou à direita. Se houve, não me lembro. Tenho a impressão de que a vida, as coisas me foram levando. Levando em frente, levando embora, levando de qualquer jeito. Sem se importarem se eu não queria mais ir. Mas agora olho à volta e tenho certeza de que gostaria mesmo de estar aqui. O problema é que essa coisa talvez dependa de outra.
- Toca nela com cuidado.
- Na coisa ou nas pessoas?
- Nas duas.
Rúbrica, Não me contes o fim - True Grit
Nomeada para melhor actriz secundária no papel de Mattie Ross, Hailee Steinfeld, é uma menina de 14 anos, que está numa pesquisa perturbadora para vingar a morte do pai, pelas mãos de um vagabundo - Tom Chaney (Josh Brolin).
Pela coragem e valentia que demonstra, já vale a pena ver.
Pureza.
Isto, é aquilo que nunca mais se volta a ter. Perde-se sem retorno - e (in)felizmente não se pode comprar para se substituir a antiga.
É a inocência do olhar sobre a mais natural das coisas; o instinto surpresa, a reacção - onde se recorda que para se conhecer é preciso tocar, tocar muito, contornar as formas e sentir, sentir apesar de.
É a inocência do olhar sobre a mais natural das coisas; o instinto surpresa, a reacção - onde se recorda que para se conhecer é preciso tocar, tocar muito, contornar as formas e sentir, sentir apesar de.
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