" Pinto-me porque estou muitas vezes sozinha, e porque sou o tema que melhor conheço. "
No começo é sempre tudo estranho. Um tal de apaga ali, rabisca daqui e apaga de novo.
Dizem que só as crianças fazem desenhos da vida - depois de crescermos, perdemos esse jeito - esse jeito de colorir o sentimento numa folha em branco.
Conservei essa mania dos desenhos. Tenho tudo rabiscado. Tudo enfeitado.
Porque não gosto de abandonar as manias que me levam para lugares de sonho, para uma primavera bem no meio do inverno.
Não gosto de abandono, por isso acolho. Por isso, recolho e não costuro sorrisos - chorar é preciso.
Não importa se o desenho é feio.
Eu contorno-o, e de um jeito ou de outro, tenho sempre uma cor para mudar a história.
Na vida, "a gente" aprende que quanto mais a nuvem pesa e se enche de cinza, mais forte vem a chuva - ou o choro.
Sorte é ter um coração cheio de pancadas, metido em tempestades e sujeito a trovoadas - esses sim são corações maduros de forte.
No começo é sempre tudo estranho. Um tal de apaga ali, rabisca daqui e apaga de novo.
Dizem que só as crianças fazem desenhos da vida - depois de crescermos, perdemos esse jeito - esse jeito de colorir o sentimento numa folha em branco.
Conservei essa mania dos desenhos. Tenho tudo rabiscado. Tudo enfeitado.
Porque não gosto de abandonar as manias que me levam para lugares de sonho, para uma primavera bem no meio do inverno.
Não gosto de abandono, por isso acolho. Por isso, recolho e não costuro sorrisos - chorar é preciso.
Não importa se o desenho é feio.
Eu contorno-o, e de um jeito ou de outro, tenho sempre uma cor para mudar a história.
Na vida, "a gente" aprende que quanto mais a nuvem pesa e se enche de cinza, mais forte vem a chuva - ou o choro.
Sorte é ter um coração cheio de pancadas, metido em tempestades e sujeito a trovoadas - esses sim são corações maduros de forte.
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